As letras do seu nome
presas à profundeza dura
do cimento.
Afundei-te ali, no chão, enquanto mole
para que não morresse
quando a terra toda endurecesse,
quando os pés acreditassem que um chão todo nasce
duro,
quando a vida caminhasse como se nunca pudesse ter sido
pegada.
*Crédito da foto: Toa Heftiba