Nunca se diga nunca. Aliás, retire essa palavra do seu vocabulário. Não, melhor. Diga que a única palavra para a qual você dirá nunca será para o nunca! Nunca irei aceitar o nunca. Nunca irei me render ao nunca. Nunca ninguém me dirá o que eu posso ou o que eu não posso. Nunca nada vai tirar minha esperança, minha força de vida, minha vontade de seguir, minha vontade de vencer, minha ânsia de sonhar, minha disposição para amar, minha necessidade de me ser, minha gana de viver! Nunca! Porque nunca ninguém me podará as asas. Nem mesmo eu. Esse foi um pacto que eu fiz comigo: escrevi num papel. Sério, mesmo. Fiz um juramento por escrito, comigo. Me fiz essa promessa porque precisei. E muitas vezes preciso e sei que precisarei. Precisarei recorrer à minha própria promessa de nunca me deixar abater pelos obstáculos da vida, pelas pedras do caminho, pelas palavras que me chegam na tentativa de me derrotar: nunca! Eu me prometo, e repito comigo, nunca eu deixarei alguém me dizer que eu não posso, que eu não sei, que eu não vou. Nunca. Porque nunca nada terá a coragem necessária para me derrotar. Porque percebi que ninguém me derrota antes de mim. Eu sempre fui a primeira a me derrotar. Mas agora não serei nem mesmo a última. Me prometi: Não me derrotarei mais. E é por isso que minhas asas estão abertas. Abertas e livres para me aceitarem em pleno voo. Abertas e livres para serem o sempre, o infinito, o presente, o aqui e o agora divino que não tem tempo, nem espaço, nem sequer limites. Eu sou a parte do todo que brilha porque dentro de mim há luz, há a chama da vida, há a vontade da existência. Eu sou a parte do todo que quer o encanto, a cura, a gratidão, o amor e o milagre em tudo o que eu tocar, em toda palavra que eu falar. E por isso eu não mais aceito os limites daqueles que não creem, dos sem esperança, dos sem confiança de que o Universo que me rege é tão poderoso que pode me fazer ser mais, muito mais, mais até mesmo do que eu penso poder ser agora. E é por isso, nunca, que você é a palavra proibida em meu caminho. Ouça-me bem, nunca: eu nunca vou te deixar me fazer desistir!
*Crédito da foto: Miguel Bruna