Sem começo, meio, fim, nossa história se desenrolou assim… Um plano aberto de linhas infinitas que delimitam uma ausência de planos. Somos uma adição incorreta de decimais incompletos que se subtraem e se subdividem para que nossa vida secreta se multiplique sem base, sem fins, só a sós, sol a sóis.
Sobreposição de um mesmo ponto. Conversão de retas. Diversão de oportunidades. Esse nosso quadrado, congruente de incongruências, ao jogar-se de nós torna-se dado. Cheio de faces, fases, disfarces, cuja margem de erros é a de um “seven eleven” e qualquer número desejado é o meu: o de cima, o debaixo, o de lado, o de quatro que, hoje, por acaso, você ainda não deu…
Foto: Mike Szczepanski