A barata
Eu estava na sala. A barata saía por debaixo da porta do quarto. Ela viu que eu a vi.
Eu estava na sala. A barata saía por debaixo da porta do quarto. Ela viu que eu a vi.
O homem da cobertura tinha o fascínio das alturas. Altivo, sonhava construir o edifício mais alto do mundo. E assim o
Trabalhava viajando. Depois do primeiro assalto, trocou as portas de compensado do apartamento por umas de madeira maciça. Depois do segundo,
– Amor, como é que se transa como mulher?, ele perguntou. – Com o corpo sentindo. – Então você só fecha os olhos e sente?
Quando eu fiz treze anos corri de lá. Nada me faria voltar praquele lugar. Era o inferno, aquela mulher. Palavra. O
Foi no dia em que resolveu limpar o aquário que a encontrou. ‘Não é possível! Como pode?’ Sim, era
Quando o homem de vidro apareceu todos pensaram se tratar de mais um avanço da tecnologia, da robótica. Não era.
A escrita estava agarrada naquela tinta de caneta que deslizava no branco da folha. O branco da folha. Era o
Mudou de cidade. Comprou a casa. A casa ainda não era sua, mas a cidade também não. Olhou-a. Era caso de reforma. Reforma, reforma, reforma.
Olhou praquela meia-bolha saindo da bancada da pia. Era meia e era o mundo inteiro. Ali, naquela bolha feita de nada senão ar. Aquela bolha