Brinca comigo
Brinca comigo me liga os pontos, me completa as palavras cruzadas me dá velha Brinca comigo me colore nas cores do seu giz de cera Brinca comigo me desenha suas nuvens azuis pra eu poder voltar a existir na sua folha em branco…
astra-sites
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
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foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114Brinca comigo me liga os pontos, me completa as palavras cruzadas me dá velha Brinca comigo me colore nas cores do seu giz de cera Brinca comigo me desenha suas nuvens azuis pra eu poder voltar a existir na sua folha em branco…
Você me despe o corpo com suas palavras descamisadas. E me rasga o tecido de lycra apertado da alma. Antes das suas mãos eu era uma camisa de força.
Eu trafego por ruas que cheiram à pêra fresca… Rodo noites e noites. Inteiras. Por curvas perfeitas… Vou e volto. Sigo as placas do meu sonho. Derrapo nos retornos dos seus cantos e nos cantos dos seus lábios. Acelero nas linhas dos seus sorrisos e freio, bruscamente, numa parada obrigatória de …
No labirinto do me encontrar eu encontrei foi um atalho. Certo. Errado. Atalho para o paraíso. Inferno. Tanto faz. O importante é ir. Fundo. Ao centro da terra. Me derreter em lava pra tentar desvendar o que nem o destino sabe. Você quer saber?! Eu não sei! Você sabe? …
Eu velejo com as velas içadas na brisa, seus sonhos Eu velejo pelo mar das ondas curvilíneas, seu corpo Eu velejo contra a arrebentação que quebra, juntas da sua pele Eu velejo pelos estreitos dos seus sorrisos, asas das minhas palavras Eu velejo até ancorar no seu fundo mergulhar de cabeça nas areias do seu …
Sigo… Vivendo com o sufoco da sua ausência que me embola a fala, que me enforca a paz. Eu aqui com os miolos cheios de você e o resto todo em falta… Numa adolescência tardia. Vivendo de coleção própria do álbum de figurinhas da memória. Descobrindo os dias em que te revelo nas noites. Cada te conhecer, um …
Quando alguém muito próximo morre e a gente volta para casa… Temos que pensar no que faremos com as coisas sem uso de quem nunca mais voltará a usá-las. Quando meu pai morreu, minha mãe tratou de dar tudo dele no dia seguinte. A única coisa que …
Sem começo, meio, fim, nossa história se desenrolou assim… Um plano aberto de linhas infinitas que delimitam uma ausência de planos. Somos uma adição incorreta de decimais incompletos que se subtraem e se subdividem para que nossa vida secreta se multiplique sem base, sem fins, só a sós, sol a sóis. Sobreposição de um mesmo …
Entrei com um soluço algemado, preso perpétuo vazando um todo de sentimento que não sabe o que sente. Um todo de sentimento, uma inquietação mínima que só você percebeu. Você me percebeu antes de mim e me perguntou o que acontecia comigo? O que acontecia comigo? Você sabia. Você …
No apagão de sua saída pôs-se o hemisfério do dia – meio inteiro do mapa – no buraco-negro da noite A vida, sob uma densidade insensata, comprimida A gravidade pesada pisada ao chão Do lado de fora, o carrossel expresso do tempo Dentro, os cavalinhos imóveis: o parque de diversões gira sem brinquedo.