Sedenta
Pormenores enlaçando pernas. Pormaiores, abraços. Em você há mais sentidos que palavras. E há também a palavra de todos os sentidos. Sua voz me dá sede. De boca.
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foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114Pormenores enlaçando pernas. Pormaiores, abraços. Em você há mais sentidos que palavras. E há também a palavra de todos os sentidos. Sua voz me dá sede. De boca.
Interpretei você na estreia de seu Teatro Mágico. No palco de suas legendas antepassadas desvendei seus hieróglifos de cama. À sua língua de abracadabra, abra cá pernas.
Já estão passadas as flores do amor e todas as dores dos vestidos que as vestiram com tanto zelo Já estão passadas as bainhas da agonia, as gravatas do sufoco, os ternos das sombras e brigas Já estão passadas e dobradas e guardadas e desabotoadas sem perfume as camisas da separação.
Me nasci criança Me adolesci adulto Me adultesci adúltero Me morri veneno… Me nasci morrendo Me adoeci crescendo Me cresci adolescendo Me morri vivendo…
Se você é, seja Se você não é, não seja Sejamos apenas o que somos Cada um sejando como quer Seja gostando de homem Seja gostando de mulher.
Eu te toco como os meses se encontram. Meu outubro, no fim, sentindo a ponta de seu novembro. Um mês desaguando noutro, sem atropelos nem guerras. Só um mês a acabar porque o outro precisa acabar de chegar…
Singro seus mares sem bússola Corto suas constelações na maciez de meus astrolábios Seu beijo é a maré que me sopra as costas às costas do mar sem fim. *Foto: Jeremy Bishop
Quando o existir ficar pesado Quando a alma ficar pequena Quando o mundo girar tonto Quando a chuva cair serena Quando o sol fosco brilhar Quando a lua cheia minguar Quando o som o tom baixar Quando a vida tão dura dobrar Quando todos os quandos cansarem Incansável Eu quando Você.
Coloquei minhas palavras nas suas roupas café, remédio pra dormir, conta-gotas do adoçante Coloquei minhas palavras no seu perfume desodorante, xampu, condicionador, sabonete, hidratante Você comeu-as, bebeu-as, usou-as, vestiu-as, enxaguou-as A única coisa que você não fez foi entendê-las Senão, saberia que eu partia com o sentido das palavras não-ditas…